Nos últimos meses, venho mergulhando fundo em diferentes métodos de treinamento. Comecei a observar práticas de outros esportes, estudar a fundo o que grandes atletas de endurance estão fazendo ao redor do mundo. Foi nesse mergulho que descobri o verdadeiro potencial da Variabilidade da Frequência Cardíaca (HRV). A princípio, parecia apenas mais um dado do relógio. Mas, quanto mais eu lia, mais eu via: isso aqui é ouro.
A beleza da HRV está justamente na sua complexidade. Não é uma métrica isolada. Ela conversa com seu sono, seu nível de estresse, sua recuperação e sua capacidade de adaptação ao treino. Comecei a estudar artigos científicos, acompanhar especialistas, e me deparei com um estudo que me virou uma chave: atletas ajustando seus treinos diariamente com base em sua HRV matinal.
Aquilo me pegou. Era ciência aplicada na essência. E como bom curioso e treinador que sou, comecei a testar em mim. Passei a medir meu HRV ao acordar, depois de banho gelado, antes do treino, depois do treino. Queria entender como meu corpo reagia e como esses dados realmente se comportavam no dia a dia. Descobri que, por mais que os números variem, existe uma tendência. Um padrão. Um comportamento fisiológico que pode ser interpretado e usado a nosso favor.
Hoje, a primeira coisa que faço ao acordar é medir minha HRV. Em minutos, tenho uma visão geral do meu estado de recuperação e consigo tomar decisões mais assertivas. Sigo anotando, observando e relacionando com como me sinto, como dormi, como foi o dia anterior. E com isso, adapto meus treinos. Alguns dias reduzo o volume, outros mantenho o planejado, às vezes até intensifico. Mas sempre guiado por dados e sensação. É uma dança entre tecnologia e autoconhecimento.
E por que isso importa tanto? Porque treinar não é sobre fazer mais. É sobre fazer o que precisa ser feito na hora certa. Um corpo mal recuperado não se adapta. E a HRV é um dos poucos indicadores acessíveis que nos dá essa resposta com clareza e antecedência.
🧠 Uma pausa para o mershannnnn já que você lê meus posts, por que não aprender com maior profundidade?
Se você é treinador ou atleta e quer aprender a usar a ciência de forma prática no dia a dia dos seus atletas, meu curso "Entre Pedras e Planilhas" foi feito para você. Lá eu explico como aplicar varias ferramentas na prática. Bora levar o treino para outro nível?
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O mais interessante? Você não precisa de laboratórios para isso. Com um bom sensor (eu uso uma cinta cardíaca com app) e consistência, qualquer atleta pode usar essa métrica. E claro, interpretar com sabedoria. HRV não é para assustar nem limitar. É para te dar autonomia. Para te ensinar a escutar o corpo com mais precisão.
Esse é só o começo. Tenho feito isso todos os dias ( como podem ver no Strava). Porque acredito que, quanto mais a gente entende o corpo, mais assertivo é o nosso caminho.
Quer evoluir seu treino? Comece a observar mais. Os dados estão falando com você. Basta escutar.
Se isso te ensinou algo, compartilhe nos grupos de whats e deixe um comentário dizendo que chegou ao final, isso me ajuda e me motiva a continuar.