Sabe aquele treino solitário, onde só tem você, a bike e, no meu caso, as roupas secando no varal?
Foi num desses pedais que trombei com um vídeo que me fez refletir (na verdade uma sequencia deles, mas hoje falo de um em especial).
“Evite lesões e melhore a performance.”
O título parecia só mais um clickbait... mas não era.
—
🏔 Por que isso importa?
Porque o método norueguês não é papo furado.
É ciência na veia. É o que há de mais avançado…
E eu já venho aplicando esse modelo com alguns alunos (e comigo).
E, olha... os resultados são surpreendentes.
—
🎬 Corta pra cena:
O tal do Método Norueguês.
Ali, entre um video e outro, ouvi o nome Marius Bakken.
Corredor olímpico, obcecado por dados. O cara fez mais de 5500 testes de lactato.
Não em laboratório chique, mas no campo — inclusive com corredores quenianos.
E a proposta dele?
📉 Treinar abaixo do limiar de lactato.
📈 Mas com volume alto.
💥 E ainda fazer dois treinos no mesmo dia, duas vezes por semana.
—
😳 Parece loucura, né?
Mas pensa comigo:
Em vez de se matar todo dia, você treina forte o bastante pra gerar adaptação,
mas leve o suficiente pra não quebrar.
Essa é a magia.
Na prática, o corpo aguenta mais, melhora mais rápido e sem entrar no buraco da fadiga crônica.
—
🏃♂️💡 Tá, Fetter, bonito, mas como isso acontece na prática?
Aplicação prática pra você testar:
Na sua próxima semana de treino, tente isso:
Double Threshold Clássico (Nível Intermediário)
Objetivo: Aumentar tempo sob estímulo de limiar, com controle.
🟩 Manhã – LT1 (zona aeróbica superior)
Aquecimento: 10 min trote leve + mobilidade
3 x 10 minutos a 80–83% da FCmáx (RPE 4/10)
2 min de trote leve entre os blocos
Volta à calma: 10 min trote solto
🟥 Tarde – LT2 (limiar anaeróbico)
Aquecimento: 10 min trote + 3 acelerações de 30s
6 x 3 minutos a 88–91% da FCmáx (RPE 6-7/10)
1 min trote leve entre os blocos
Volta à calma: 10 min leve
—
📉 Esteira não é inimiga. É ferramenta.
No método norueguês, ela ajuda a controlar tudo: inclinação, ritmo, postura.
É quase um laboratório ambulante.
—
🔥 A real?
Esse método não é “modinha”.
É filosofia.
É você ouvir o corpo, treinar com inteligência e buscar excelência sem pressa, sem pressa... mas com constância.
—
📈 E os resultados?
Eu vinha travado nos treinos, sem uma evolução consistente com o que gostaria. Depois de 6 semanas com os treinos duplos no limiar, controlando VFC, observando e controlando cada momento do treino, meu desempenho melhorou em vários segmentos (plano, subida,descida) — sem aumentar o volume total semanal.
—
💬 Agora quero saber:
Você já testou treinos em limiar duplo?
Já sentiu diferença entre treinar “forte” e treinar “inteligente”?
Me conta nos comentários ou manda pro grupo do whats dos amigos
—
—
🔗 Quer entender mais sobre como a fisiologia pode transformar seu treino?
Conheça meu curso:
A BASE DO TREINAMENTO EM TRILHA: ENTRE PEDRAS E PLANILHAS
Formação científica e prática — co-criada com você.
Ideal pra treinadores e atletas que querem treinar com conhecimento de causa.
📩 Me chama e te explico como funciona!
—
🚀 E se quiser levar esse tipo de abordagem pro seu treino, com estratégia, inteligência e resultados de verdade...
VEM PRO TIME!
Fetter Trail Training.
Aqui a gente treina com alma e com ciência.
—
📲 Compartilha esse texto com quem vive se lesionando por treinar errado.
Vamos espalhar conhecimento na trilha e na estrada.
📚 Referência do conteúdo:
Vídeo “Evite Lesões e Melhore a Performance: O Segredo por trás do Método Norueguês” – YouTube
Baseado na metodologia de Marius Bakken e análises sobre treinos de lactato.
Confesso que no início tava achando Bobagem esse negócio de treino leve.
Mas com o passar do tempo e constância nos treinos, vi uma melhora significativa nas provas e principalmente na recuperação pós pancada..
Segue o plano e confia no processo